quinta-feira, março 07, 2013

GIOVANNI PAPINI NA BIBLIOTECA DO GATO-II







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GIOVANNI PAPINI NA BIBLIOTECA DO GATO-I

Escrito por gatodasletras el 17/07/2005 

UM HOMEM LIQUIDADO 
QUE HEI-DE IMITAR

17-07-2005 - Desde «Um Homem Liquidado», que devo ter lido à volta de 1962, quando andava na Biblioteca Itinerante da Gulbenkian (Tavira), o Giovanni Papini não deixou de profundamente me marcar.
Pelo estilo prolixo de escrita, muito próximo do meu prolixo, pelo confessionalismo aberto ou mascarado dos seus livros e, claro, pela temática eleita da «diabologia».
Um místico a entrar no profano, um místico de banda larga que sempre invejei e desejei imitar.
Ainda hoje tenho «Un Uomo Finito» como modelo que gostaria de imitar na minha autobiografia. Ao meu biógrafo, exijo que (me) sublinhe este meu autor de sempre e que continua nas minhas estantes com o logotipo do gatinho verde.
Tenho poucos files que o referem explicitamente mas muito do que escrevi tem a sua inspiração. Os 10 files relacionados vão para os meus arquivos de manuscritos, dactil manuscritos e print de files word.

Há que ver uma coisa: para a crítica literária, Papini foi sempre um autor secundário e talvez por isso, subliminarmente, obedecendo aos ditames oficiais da crítica, faltou-me sempre o imperativo para sobre ele escrever.
Hoje, fica a minha homenagem e o link de referência para o primeiro site que visitei.

É o mínimo que posso fazer como acto de justiça e gratidão a um companheiro de jornada como foi Giovanni Papini.
Dele restam, na Biblioteca do Gato, 5 títulos, em português, agradecendo também à única editora que o tornou acessível em Portugal: a Livros do Brasil.

1. Giovanni Papini – Um Homem Liquidado – Livros do Brasil, Lisboa, s/d *****
2. Giovanni Papini – Gog – Livros do Brasil, Lisboa, s/d *****
3. Giovanni Papini – O Livro Negro – Livros do Brasil, Lisboa, s/d
4. Giovanni Papini – Cartas aos Homens do Papa Celestino VI – Livros do Brasil, Lisboa, s/d
5. Giovanni Papini – O Diabo – Livros do Brasil, Lisboa, s/d

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JAMES FARRELL NA BIBLIOTECA AC

17-07-2005
 

«O MUNDO QUE EU NÃO FIZ»




17-07-2005 - Reencontrei hoje, em Paço de Arcos, na Feira de Velharias, um livro de que tenho óptimas recordações e sobre o qual escrevi em  8-6-1967 um texto admirativo, publicado no suplemento literário do «Jornal de Notícias», onde colaborava a convite do Serafim Ferreira.
É «O Mundo que eu não Fiz», editora Ulisseia, trad. de Fernando Augusto Lopes de Oliveira.
Não é de estranhar que tenha escrito e publicado esse texto, porque, dos romances longos, foi um dos poucos que li na íntegra e pela simples razão de que fiz a revisão tipográfica como revisor da Editora Ulisseia, para onde me levou o Serafim Ferreira.
Mas é um autor que me interessa, principalmente, como digo no tal file , pelo uso genial que faz do calão e que o tradutor para português, Fernando Augusto Lopes de Oliveira, não desvaloriza antes pelo contrário.

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