RELEITURAS MÁGICAS
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O FACTO MÁGICO E O MILAGRE
14 de Abril de 2008
Obvia e naturalmente que a chamada «ciência mágica» é, entre as 12 ciências sagradas segundo os egípcios, a que exerce maior «magia» ou atracção sobre as pessoas, no contexto da sociedade de consumo.
E por uma razão simples mas egoísta: é a faculdade que mais lisonjeia o ego, ao contrário da alquimia que emagrece os egos.
Depois associa-se a magia ou a prática mágica ao poder e aos poderes especiais: toda a gente gostaria de ter poder sobre os outros, regra geral sob o alibi das boas intenções, como é o caso do terapeuta que quer adquirir «pode terapêutico» para «fazer bem aos outros».
A intenção talvez seja essa mas não quer dizer que a nível mais subtil seja mesmo «fazer bem aos outros».
Poder é poder e cada um tem que o saber e até que ponto em nome das boas intenções está metendo a sua querida alma no inferno.
«Transfert de energia» é a palavra-chave em radiestesia para os que querem fazer terapia com o pêndulo .
Na história , há casos de «factos mágicos» e talvez os milagres de Jesus sejam o mais notório, para não falar dos casos relatados com outros profetas do Antigo Testamento.
Nos tempos bíblicos, o facto mágico era tão real e normal e quotidiano como a vida em geral.
Esquece-se de que, inicialmente, a medicina era mágica e continua a ser naquelas culturas que conservam a sua tradição xamânica que o Ocidente ainda não destruiu de todo.
Em tempo de horizontalidade como este nosso tempo-e-mundo, o facto mágico, quando acontece, vai logo para a categoria de «milagre».
Um estudo ponderado da radiestesia holística pode informar cada pessoa dos limites ou ilimites da prática mágica: especialmente onde os poderes mágicos colidem com o destino que quisermos dar à palavra «alma» e caso tenhamos a alma em algum apreço.
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