IDEIAS AC 1967
1-1- 67-09-17-di> quarta-feira, 15 de Janeiro de 2003
PROGRESSO
17/9/67
A maior parte, quando fala de progresso apenas vê fábricas a construir e em laboração, investimentos financeiros, pontes e engenharias, cidades que se alargam e arranha-céus que crescem, enfim, o que a tecnologia entregue a si própria faz, sem curar de saber em que sentido, para quê e para quem.
Todo esse afã de progresso não tem sentido algum fora dos objectivos que visa; e não é porque o comércio, as indústrias, a construção civil, os transportes, as estradas e ferrovias aumentam de número (raramente de qualidade) que vivemos em progresso ou a caminho dele.
O mais negro materialismo rege, portanto, a tecnologia que não se apoia numa ética humanista, que não se integra em uma planificação política realmente popular e democrática, ao serviço de todos e nem só dos empresários fabris.
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