terça-feira, junho 17, 2008

JUSTIÇA UNIVERSAL

domingo, 26 de Março de 2006

COMPAIXÃO PELOS COITADINHOS

Os especialistas de aviário e seus sequazes mediáticos, querem fazer esquecer que tudo vai dar ao dilema moral: ser ou não ser pela vida, ser ou não ser pela liberdade de todos os seres sensíveis e não só a do predador humano.
Querem fazer esquecer que a ciência em geral e a ecologia em especial, é uma questão de sensibilidade, de compaixão, de amor.
Fogem eles com o rabo à seringa, ou seja, julgam-se (do alto da sua arrogância) a salvo da lei de causa e efeito, a lei científica que tudo rege e a que alguns, para chatiar o AEloy, chamam lei kármica e outros, para chatiar o Buho, princípio único taoísta.
Ou seja: julgam eles que nunca serão julgados nem punidos pelas malfeitorias e patifarias que, em nome da ciência, continuam a alimentar, no comércio aviário e nem só.
Aliás, todos nós, mesmo os que não comem carne, estamos implicados, pela nossa passividade pusilânime, nesta responsabilidade universal e seremos julgados pela deusa Mat que é igual a justiça.
A lei de causa e efeito (outrora indicada como eixo viário da ciência experimental que era de facto ciência e não a fantasmagoria moderna) nos julgará a todos.
Por mim, prefiro que seja já: e o facto de ser vegetariano, ocasionalmente carnívoro, só me ajudará a que a punição venha mais rapidamente, de preferência antes da viagem para o outro lado.
Quando tiver que ir, que vá um pouco menos carregado e um pouco mais leve.
Os especialistas de aviário, responsáveis pela obscena manipulação de massas em curso, que se cuidem.
E que não me chateiem com os seus discursos virais e outras tretas e petas.
Mal sai um jornal, neste caso uma revista, que decide desmistificar a grande mistificação ideológica e logo um intelectual de aviário se passeia na Ambio com o rótulo de A Eloy – o coitadinho – a vociferar contra o editorialista da revista «Discovery Salud» que fez a desmistificação política da gripe, faltando agora quem tenha paciência para deslindar a outra metade que é a mentira, a sofística laboratorial em que aquela se apoia.
Quando isso for feito, espero bem que os proliferantes coitadinhos impludam de vez e deixem de nos chatiar os cornos.
Não sei quem é esse senhor Buho mas as suas fantasmagóricas aparições na Ambio são sempre um presságio de nevoeiro, envoltas na tal neblina mental em que nada se distingue de nada.
Não é coisa que me incomode nem é importante mas dou um doce a quem me souber dizer se o tal AEloy é contra ou a favor da mistificação aviária exactamente denunciada (que eu saiba, pela primeira vez), pelo editorialista da «Discovery Salud».
Em qualquer caso, todos metidos na gaiola aviária (onde actualmente metem as inocentes aves) seria o melhor destino a dar-lhes: punham os ovos e davam continuidade à linhagem, enquanto nos deixavam a nós, carnívoros e vegetarianos, em paz.
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Acho que já falei disto mas nunca é demais garantir as frases lapidares proferidas pelos intelectuais de aviário que proliferam por tudo o que é mídia ideologicamente correcto:
Em 24 de Fevereiro de 2006, no jornal «Público», o inesquecível Eduardo Prado Coelho, que assina «professor universitário» para pôr em respeito os ignorantes como eu, escrevia mansamente este naco de prosa dourado:
«o agora celebrado Agostinho da Silva (apesar de nunca o ter visto dizer duas coisas pertinentes)»

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